CAMBRIDGE – Raramente, latifundiários são vistos como heróis. Enquanto trabalhadores se esforçam e capitalistas colocam seus recursos em risco, os proprietários de terras são frequentemente descritos como vivendo dos esforços de outros, sem desempenhar nenhuma função social útil.
Não é à toa que muitos países – incluindo toda a América Latina – proíbem a propriedade privada dos recursos minerais do subsolo. Esses recursos pertencem ao Estado, que pode explorá-los diretamente ou fazer concessões a capitalistas privados em troca de uma parte da atividade. Esta prática originou-se há séculos, com reis e imperadores, e tem sido mantida e amplamente apoiada como forma de garantir que a riqueza natural beneficie o país em vez de imperialistas estrangeiros ou corporações privadas.
Mas para beneficiar o país, o Estado precisa ser um responsável proprietário de terras. Em vez disso, muitos impedem o desenvolvimento de seus recursos naturais e das atividades que poderiam ser exploradas. E embora o dano tenha sido principalmente para os próprios países, a transição para um futuro descarbonizado está cada vez mais em perigo.
CAMBRIDGE – Raramente, latifundiários são vistos como heróis. Enquanto trabalhadores se esforçam e capitalistas colocam seus recursos em risco, os proprietários de terras são frequentemente descritos como vivendo dos esforços de outros, sem desempenhar nenhuma função social útil.
Não é à toa que muitos países – incluindo toda a América Latina – proíbem a propriedade privada dos recursos minerais do subsolo. Esses recursos pertencem ao Estado, que pode explorá-los diretamente ou fazer concessões a capitalistas privados em troca de uma parte da atividade. Esta prática originou-se há séculos, com reis e imperadores, e tem sido mantida e amplamente apoiada como forma de garantir que a riqueza natural beneficie o país em vez de imperialistas estrangeiros ou corporações privadas.
Mas para beneficiar o país, o Estado precisa ser um responsável proprietário de terras. Em vez disso, muitos impedem o desenvolvimento de seus recursos naturais e das atividades que poderiam ser exploradas. E embora o dano tenha sido principalmente para os próprios países, a transição para um futuro descarbonizado está cada vez mais em perigo.