CHICAGO – Dois anos e meio depois de o presidente russo, Vladimir Putin, ter ordenado uma invasão em grande escala da Ucrânia, a economia russa parece um enigma envolto em narrativas concorrenciais. Se quiser argumentar que a economia tem sido prejudicada pelas sanções ocidentais, pela prioridade dada pelo Kremlin às despesas militares em detrimento de tudo o resto e pelos bem-sucedidos ataques de drones ucranianos às refinarias de petróleo russas, pode encontrar muitas provas para apoiar a sua opinião. Mas se quiser realçar a resiliência da economia russa, apontando para a adaptabilidade das empresas nacionais ou para a capacidade dos consumidores de substituírem os produtos importados por imitações nacionais, o seu argumento não pode ser facilmente rejeitado.
CHICAGO – Dois anos e meio depois de o presidente russo, Vladimir Putin, ter ordenado uma invasão em grande escala da Ucrânia, a economia russa parece um enigma envolto em narrativas concorrenciais. Se quiser argumentar que a economia tem sido prejudicada pelas sanções ocidentais, pela prioridade dada pelo Kremlin às despesas militares em detrimento de tudo o resto e pelos bem-sucedidos ataques de drones ucranianos às refinarias de petróleo russas, pode encontrar muitas provas para apoiar a sua opinião. Mas se quiser realçar a resiliência da economia russa, apontando para a adaptabilidade das empresas nacionais ou para a capacidade dos consumidores de substituírem os produtos importados por imitações nacionais, o seu argumento não pode ser facilmente rejeitado.