CLAREMONT (CALIFÓRNIA) – O governo chinês parece ter retomado o romance com o crescimento econômico. À medida que se desenrola a saída caótica de sua política de covid zero – que levou a dezenasdemilharesdemortes (nomínimo) -, lideranças do país têm se mostrado dispostas a professar sua eterna devoção à retomada econômica robusta. Contudo, só papo não vai levar a China a lugar algum.
A Conferência Central de Trabalho Econômico do mês passado – o encontro anual em que as maiores lideranças do Partido Comunista Chinês estabelecem a agenda de políticas econômicas para o ano seguinte – definiu crescimento como a principal prioridade econômica do governo em 2023. Nas semanas seguintes, o público testemunhou um espetáculo que não se via há anos, à medida que governadores de províncias se desdobraram para ecoar o compromisso do PCC com o crescimento e para tranquilizar investidores privados e empreendedores inquietos.
A motivação política para essa mudança é óbvia: o PCC espera restaurar o apoio do público, após a frustração popular com as restrições draconianas de covid zero darem lugar à insatisfação com a saída atabalhoada dessa política. Mas isso terá pouco significado se o governo não traduzir sua retórica pró-crescimento em ação.
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The banking system we take for granted is unfixable. The good news is that we no longer need to rely on any private, rent-seeking, socially destabilizing network of banks, at least not the way we have so far.
shows why the current private system is unfixable – and why we don’t need to tolerate it anymore.
Like Vladimir Putin, China's leader is so steeped in a narrative of victimhood and fearful of appearing weak that it is hard to imagine him ever leading China out of the mess he has created. He could well be remembered as the leader who squandered history's most remarkable economic success story.
about the country's increasingly worrisome trajectory, both at home and abroad.
Artificial IdiocyFrank Rumpenhorst/picture alliance via Getty Images
CLAREMONT (CALIFÓRNIA) – O governo chinês parece ter retomado o romance com o crescimento econômico. À medida que se desenrola a saída caótica de sua política de covid zero – que levou a dezenas de milhares de mortes (no mínimo) -, lideranças do país têm se mostrado dispostas a professar sua eterna devoção à retomada econômica robusta. Contudo, só papo não vai levar a China a lugar algum.
A Conferência Central de Trabalho Econômico do mês passado – o encontro anual em que as maiores lideranças do Partido Comunista Chinês estabelecem a agenda de políticas econômicas para o ano seguinte – definiu crescimento como a principal prioridade econômica do governo em 2023. Nas semanas seguintes, o público testemunhou um espetáculo que não se via há anos, à medida que governadores de províncias se desdobraram para ecoar o compromisso do PCC com o crescimento e para tranquilizar investidores privados e empreendedores inquietos.
A motivação política para essa mudança é óbvia: o PCC espera restaurar o apoio do público, após a frustração popular com as restrições draconianas de covid zero darem lugar à insatisfação com a saída atabalhoada dessa política. Mas isso terá pouco significado se o governo não traduzir sua retórica pró-crescimento em ação.
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