Michael Spence, a Nobel laureate in economics, is Professor of Economics Emeritus and a former dean of the Graduate School of Business at Stanford University. He is Senior Fellow at the Hoover Institution, Senior Adviser to General Atlantic, and Chairman of the firm’s Global Growth Institute. He serves on the Academic Committee at Luohan Academy, and chairs the Advisory Board of the Asia Global Institute. He was Chairman of the independent Commission on Growth and Development, an international body that from 2006-10 analyzed opportunities for global economic growth, and is the author of The Next Convergence: The Future of Economic Growth in a Multispeed World (Macmillan Publishers, 2012).
HONG KONG – Novembro foi um mês extraordinário. Líderes globais se reuniram para quatro grandes reuniões: a reunião da ASEAN no Camboja, a cúpula do G20 na Indonésia, o fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) na Tailândia e a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27) no Egito. O que impressionou não foi o momento das reuniões, mas sim as evidências que elas produziram de que a maré poderia estar mudando do confronto para uma renovada cooperação na arena internacional.
Nos últimos anos, a economia global parece estar se afastando do envolvimento e da colaboração multilaterais em direção à competição alimentada pelo nacionalismo. Alguns – especialmente as economias emergentes – tentaram resistir a essa tendência, recusando-se, por exemplo, a apoiar as sanções ocidentais contra a Rússia. Mas esses esforços parecem ter causado um impacto sem importância.
Como dizem vários observadores, uma completa reversão da globalização seria virtualmente impossível. Segundo pesquisa do McKinsey Global Institute, nenhuma região, muito menos país, está perto de ser autossuficiente. Mas isso não impediu alguns países e líderes – em particular, os Estados Unidos – de busca-la. E mesmo a desglobalização parcial que eles provocaram teria consequências de longo alcance, algumas das quais – como o aumento da inflação e o aumento do risco da dívida – já estão se tornando aparentes.
To continue reading, register now.
Subscribe now for unlimited access to everything PS has to offer.
Subscribe
As a registered user, you can enjoy more PS content every month – for free.
Register
Already have an account? Log in